
Há cada vez mais empresas a tentar ser “zero waste”, ou seja, que favorecem produtos recicláveis e biodegradáveis. No entanto, isso não chega! A tendência é sermos cada vez mais “zero landfill” e não enviar nada para os aterros. Mas o que é que a sua empresa tem a ver com isto?
No último ano para o qual temos estatísticas (2017), a percentagem de lixo em Portugal que foi directamente para aterro foi 32%. Contudo, esse acabou por ser o destino de 57.4% dos resíduos produzidos em Portugal. Isto acontece porque parte dos resíduos que são enviados para reciclagem são rejeitados, o que faz com que sejam encaminhados para aterro. No total, a percentagem de lixo que vai para reciclagem não supera os 20%. O jornal Público publicou um infográfico muito completo sobre a gestão de resíduos em Portugal, que pode consultar aqui.
Além da percentagem de lixo que vai para aterro, Portugal também recebe lixo vindo do estrangeiro. Muitos países estão a ficar sem capacidade nos seus aterros, pelo que acabam por exportar lixo. Portugal, que tem uma das taxas de gestão de resíduos mais baixas da Europa, é um destino popular. Isso faz com que os nossos próprios aterros atinjam a sua capacidade ainda mais rápido e, no futuro, pode não haver aterros suficientes em Portugal para descartar todos os resíduos.
As empresas também contribuem para a enorme percentagem de resíduos depositados em aterro. Por isso, se tem uma empresa, deve investigar formas de enviar cada vez menos resíduos para aterro. Precisa de aprender a:
- reduzir a quantidade de resíduos que produz;
- reciclar tanto quanto possível e separar bem todos os resíduos;
- pensar em formas de reaproveitar os seus desperdícios para outros fins: por exemplo, colocar um caixote para compostagem na copa, encontrar fábricas que comprem papéis e cartões velhos, entre outros que se possam ajustar à sua empresa.
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